sexta-feira, 26 de novembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
tempo.

Não havia chovido e muito menos feito sol, era dia comum, não triste como lágrimas do céu, nem como alegria de fim de semana, apenas comum.
O vento calmo balançava as folhas que, com muita facilidade, se desprendiam dos galhos.
A pequena casa de fundo, esconderijo de uma bela história de amor, completava o cenário das folhas que dançavam levemente pelo ar.
Naquele momento era impossivel não reparar no grande espetaculo que o vento ensaiava, no som que surgia do vácuo e na beleza das cores, nem velhas, nem jovens, eram apenas adultas.
Poderia ser um dia como outro qualquer, se não fosse o tapete de folhas secas que dificultava o trabalho das formigas, se não fosse aquela cor... quase mórbida.
Poderia ser um dia como outro qualquer, mas a brisa fria anunciava que, naquele dia o sol passaria a se esconder por de trás das nuvens cinzas e o verde demoraria á surgir novamente na copa das arvores, era o outono...
sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Não quero o que a cabeça pensa eu quero o que a alma deseja.
mas quando a vida nos violentar pediremos ao bom Deus que nos ajude, falaremos para a vida: ' vida, pisa devagar, meu coração cuidado é frágil, meu coração é como vidro, como um beijo de novela '
talvez você possa compreender a minha solidão, o meu som, e a minha fúria e essa pressa de viver, esse jeito de deixar sempre de lado a certeza e arriscar tudo de novo com paixão, andar caminho errado pela simples alegria de ser.
talvez eu morra jovem, alguma curva no caminho, algum punhal de amor traído, completara o meu destino.
eu tenho medo e medo está por fora, o medo anda por dentro do teu coração
eu estou muito cansado de não poder falar sobre essas coisas sem jeito que eu trago no peito e que eu acho tão bom.
ainda sou estudante da vida que eu quero dar...
e vou viver as coisas novas que também são boas
agora eu quero tudo, tudo outra vez !
domingo, 7 de novembro de 2010

tenho deixado de me importar com coisas que sempre me certifiquei de serem insignificantes, e sinceramente? não sei porque não fiz isso antes !
provocação não me afeta mais, pirraça, indiretas... que infantilidade.
hoje eu só quero fazer o que me deixa bem, estar com meus amigos, ouvir uma musica, olhar o mar... e não preciso mais deixar minha vida exposta como se precisasse ser legal ou extrovertido, como se precisasse preencher algo... não.
deixei histórias irem embora, deixei vidas passarem despercebidas pelo meu olhar, e vidas que despercebi de propósito
e tudo isso me fez estar aqui, me fez estar forte e guardar apenas o que convém.
aprendi a aprender, esperar, e não guardar tanto rancor, mesmo que às vezes seja mais forte que eu.
tenho me dado bem com meus pensamentos, e no jeitinho brasileiro, sempre dou um jeito de conseguir o que eu quero, e se precisar de alguma outra mudança eu sei que sou capaz de mudar porque só depende de mim.
eu me trouxe aonde estou. eu estou aonde me trouxe.
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
deus ?
- menininha de deus viu ! aliás, Lua Maria, você sabe o que é deus ?
- sei...
- o que é ?
- deus é quando minha vó vai embora, todo mundo vai la pra fora, tira foto e dá tchau.
pra quem provar o contrário, terá meu orgulho eterno.
- sei...
- o que é ?
- deus é quando minha vó vai embora, todo mundo vai la pra fora, tira foto e dá tchau.
pra quem provar o contrário, terá meu orgulho eterno.
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