
Nunca esta contente com o que tem, sempre querendo mais e mais, não basta descobrir a Lua, é preciso descobrir toda Via-Láctea e quem sabe todo o universo.
Se cortamos o cabelo queremos ele comprido, se colocamos calça queremos short, se estamos sozinhos queremos namorar, se namoramos queremos a vida de antes, nada nos preenche?
Falar de amor é, talvez, o sentimento mais fácil de se descrever, mas falar sobre o que nos preenche é um mistério. Talvez porque pouquíssimas pessoas já se sentiram assim, completas.
Sabe aquela manhã na praia? Quem sabe não seja esta a sensação... não conseguir pensar em nada, como se o barulho das ondas tampasse nossa boca e levasse embora nossos pensamentos, mas quando nos damos conta e voltamos ao mundo, o peso sobre nossas costas parece estar maior. Seria possível associar vida com preenchimento ou estamos aptos a dividir nossos dias entre bem e mal; guerra e paz; vazio e cheio?
O bom mesmo é viver neste extremo, para diferenciar o que nos faz bem e o que não faz, afinal, se sentíssemos o mar dentro de casa que graça teria olhar aquele azul transparente refletindo o calor do Sol?