quarta-feira, 21 de julho de 2010

Ser humano, bicho estranho


Nunca esta contente com o que tem, sempre querendo mais e mais, não basta descobrir a Lua, é preciso descobrir toda Via-Láctea e quem sabe todo o universo.
Se cortamos o cabelo queremos ele comprido, se colocamos calça queremos short, se estamos sozinhos queremos namorar, se namoramos queremos a vida de antes, nada nos preenche?
Falar de amor é, talvez, o sentimento mais fácil de se descrever, mas falar sobre o que nos preenche é um mistério. Talvez porque pouquíssimas pessoas já se sentiram assim, completas.
Sabe aquela manhã na praia? Quem sabe não seja esta a sensação... não conseguir pensar em nada, como se o barulho das ondas tampasse nossa boca e levasse embora nossos pensamentos, mas quando nos damos conta e voltamos ao mundo, o peso sobre nossas costas parece estar maior. Seria possível associar vida com preenchimento ou estamos aptos a dividir nossos dias entre bem e mal; guerra e paz; vazio e cheio?
O bom mesmo é viver neste extremo, para diferenciar o que nos faz bem e o que não faz, afinal, se sentíssemos o mar dentro de casa que graça teria olhar aquele azul transparente refletindo o calor do Sol?

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Sei lá

Sei lá o que se passa, sinto coisas que às vezes se põem inimagináveis e se podam por si próprias, pela própria forma incorreta de existir e persistir no coração. Se podam os sentimentos, se camufla a sensação, porque a mente cria a ilusão de que é preciso acreditar no preciso e o preciso nem sempre satisfaz a vontade intensa de gritar e ser, simplesmente, por si só, a sensação do nosso coração...

Não posso dizer tudo que sinto, não posso falar do intrínseco. Afinal, nem sempre o que se sonha é passível de compreensão, da sua compreensão. Se eu falasse dos meus sonhos me acharia uma maluca. Cada sonho vivo para mim é eterno desconhecido a ti. Não podemos dizer tudo que pensamos sobre nós , a vida e os outros... seríamos mais felizes? não sei, plenos sim, mas com certeza seríamos muito mal interpretados.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Tuas idéias não correspondem aos fatos...

Por opinião tripla, realmente acho crítica a situação de quem julga.
Para você julgar o cabelo de alguém, você tem que ter um cabelo bom, sem ter que descolorir ou raspar, no caso. Para você falar da barriga de alguém, tem que ter uma barriga impecável, sem precisar vomitar pra isso. Para você chamar alguém de melhor amigo você precisa, pelo menos um vez na vida, ter uma pessoa do seu lado que te aguente por mais de alguns anos ou que te diga a verdade quando você precisa.
Do que adianta ter pessoas falsas na sua vida? Para te darem alguns momentos engraçados, te levar para sair com pessoas "legais" e depois te largarem? Aonde estão as pessoas que costumavam estar com você? Te dar apoio?
Para falar dos peitos de alguém, você tem que estar satisfeita com os seus.
É muito difícil para um ser que ama alguém do mesmo sexo só que com 13 anos, mesmo sabendo que não vai ser recíproco esse amor, julgar as outras pessoas. Pessoas assim se sentem sozinhas. Não existe sentimento mais sincero e mais apaixonante que a simplicidade. Me desculpe se não tem ninguém na sua vida e ainda por cima não tem a capacidade de se sentir feliz sem ter que humilhar ou falar mal dos outros.
Para você falar mal de alguém, você tem que estar ciente do que diz, para não se contradizer com suas próprias palavras.

Só não se esqueça que sabemos de todas suas reclamações, até o que dizia sobre as pessoas que hoje você chama de melhores amigos.

Espero realmente que surja simplicidade, amor ou que exista óculos para essas pessoas enxergarem que a vida não é só feita de pessoas bonitas por fora, o mundo é feito de pessoas que tem o poder de mover as coisas, de fazer as outras sairem da nossa presença levando sentimentos bons. A vida é tão curta e frágil pra perdermos nosso tempo com falsidade e hipocrisia...

Obrigada por terem me mostrado isso antes que eu me tornasse como vocês.


Sim, isso é mais que uma indireta .